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quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017

Rádio Maravilha por Fernando Rodrigues ·· Rock Português 1950-70

Fernando Rodrigues compartilhou a foto de Rádio Maravilha.

Rock Português!!
Décadas de 1950-70
Freitas Morna conhece Heinz Worner, grande tocador de acordeão e Walter Behrend que nesse mesmo ano de 1955 cria o primeiro conjunto rock de que há memória em Portugal o "Walter Behrend e o seu conjunto" ensaiando numa cave na Rua António Patrício (Porto) que era frequentada por estudantes daquela época.
De 1960 até 1974 o rock cresce em Portugal, através de grupos estilo Shadows como o Conjunto João Paulo, Quinteto Académico, Os Celtas, os Diamantes Negros de Sintra, os Gatos Negros de Victor Gomes, entre muitos outros mas o sucesso iria estar reservado para o período de 1967 até 1974.
Acompanhando ao seu nível a evolução da música pop-rock nos anos 60, Portugal vê surgir grupos como os Chinchilas, Sheiks, o Quarteto 1111, o Objectivo, todos de Lisboa e os Pop Five Music incorporated formados no Porto, mais própriamente em Matosinhos, gravam êxitos como Orange, Stand by, e Page One single que foi editado no Brasil, Austrália, Holanda, França e Alemanha indicativo do programa de rádio "Página um" transmitido na Rádio Renascença, chegam a ir a Londres gravar nos Estúdios Pye
Já em inícios da década de 1970 começa a caminhar-se para o Rock Progressivo, com grupos como os Petrus Castrus com o seu álbum “Mestre”, Ephedra, Filarmónica Fraude que lançam o LP “Epopeia”.
Em 1971 o grande desenvolvimento do rock em Portugal leva à realização de um festival de música até então impensável para a época, o Festival de Vilar de Mouros, com cerca de 30 000 pessoas, onde actuam os grandes grupos ingleses da altura como Manfred Mann e Elton John.
Com o golpe de estado de 25 de Abril de 1974 a maioria dos grupos rock da década de 1960 desaparece, surgindo outros de grande qualidade como os Arte e Ofício, os Xarhanga, Os Perspectiva, e os Tantra.
O Álbum de estúdio de José Cid, 10.000 anos depois entre Vénus e Marte, é uma presença constante no sítio progarchives.com, considerado um "Disco essencial e uma obra prima do rock progressivo"[3]. Com base em ficção cientifica, o conceito é que, 10.000 anos depois da auto destruição da humanidade, um homem e uma mulher viajam de regresso para a Terra para a repovoar novamente. O tom das músicas é de contemplação sobre os erros do passado da humanidade e de esperanças futuras. A maioria das canções é influenciada por bandas como Moody Blues ou Pink Floyd. O álbum foi composto por Cid, com ajuda em algumas músicas pelo guitarrista Mike Sergeant e pelo baterista Ramon Galarza. É uma viagem de rock sinfónico espacial dominada por Mellotron, sintetizadores de cordas e outros, com suporte de guitarras, baixo e bateria.
Décadas de 1980-90
Rui Veloso.
Nos anos 80 surge Rui Veloso, e aparece uma imensidão de bandas, quase todas efémeras- Trabalhadores do Comércio, Táxi, Roquivários, Grupo de Baile, António Variações, [[Salada de Frutas], Adelaide Ferreira (cujo álbum Amantes e Mortais foi considerado nos EUA o melhor álbum de Hard Rock Português até aos dias de hoje) e Lena D'Água - são algumas das bandas que agitaram o panorama nacional chegando aos tops de vendas provando que havia mercado para este tipo de rock comercial, captando a atenção quer dos media, quer do público em geral.
Posteriormente surgem as bandas Xutos & Pontapés, muito reconhecidos até aos dias de hoje, lançando o seu álbum de estreia 1978/82, mas apenas alcançando reconhecimento do publico por volta de 1983/84/85, e surgem também os Heróis do Mar, demonstrando existir uma verdadeira mudança na forma de tocar Rock em Portugal através da instituição de um estilo próprio e de espantosas actuações ao vivo.
Com a entrada nos anos 80 surge uma banda de extrema importância, os Roxigénio considerados por muitos como a melhor banda desta década. Eram um conjunto adulto, com uma sonoridade rock a alcançar as novas formas de fazer música que despontaram nos anos 80.
Composta por duas figuras importantes, dois verdadeiros "pais" do rock português, António Garcez e Filipe Mendes. Em 1982, saltaram para a ribalta os GNR, oriundos do Porto, criando uma grande legião de fãs, dois anos após a formação da banda, com o lançamento do single "Portugal na CEE". Porém só em 1986 é que saltaram para as tabelas de vendas com o álbum Psicopátria, tendo sido, vários anos depois, em 1992, a primeira banda nacional a encher um estádio de futebol, num concerto ao vivo, nos espectáculos de promoção do álbum Rock in Rio Douro, com cerca de 40.000 espectadores.
A evolução estava garantida, através de um sem número de bandas, como os Ban, UHF, Rádio Macau ou Mão Morta, e pela continuidade de veteranos como os Xutos & Pontapés, levando o Rock Português em direcção aos anos 90. Desde então apareceram bandas como os Silence 4, Clã ou Ornatos Violeta, que trouxeram novas sonoridades ao Rock presente nas tabelas de vendas. Alguns anos mais tarde, após 16 anos de existência surge a carismática banda IRIS do sul do pais, com o seu 1º intitulado álbum Vão dar Banhó cão, 1995, cd produzido Inglês Neal Ray. É no ano seguinte em 1996, que este trabalho e o fenómeno, IRIS atingem o seu maior impacto. "Oh Mãe, Aquêle Moçe Batê-me", versão da música "The House Of The Rising Sun" imortalizada pelos Animals, foi sem dúvida o tema que fez a diferença, trazendo como maior inovação, as músicas rock cantadas com pronúncia algarvia, levando os "moços ma-rafados" a efectuar mais de 60 espectáculos por todo o pais. Está banda com um estilo único surge da dinâmica de Domingos Caetano seu criador líder, após vários sucessos ao longo dos anos, em 2007, tornam-se na primeira banda de rock portuguesa a montar um espectáculo com uma orquestra onde gravar um CD e DVD "IRIS ao vivo com Essemble Petrov", chegando a actuar para mais 50.000 pessoas.
Décadas de 2000 e 2010
Actualmente, com o mais fácil acesso à internet, muitas bandas têm-na usado para divulgar o seu trabalho, circundando o clássico uso de editoras, sendo frequente o recurso a redes sociais. O crescente número de telenovelas nacionais tem ajudado na divulgação de artistas nacionais. No panorama da música independente verificou-se um grande incremento de actividade, sobretudo através do trabalhos das editoras Merzbau, Groovie Records,raging planet, Amor Fúria, Chaputa Records e FlorCaveira a par de edições e reedições de discos mais clássicos da cena portuguesa pela Rastilho e do regresso da Garagem Records às edições com o disco que marca também regresso dos Parkinsons e a edição de "Take me through Hell for I deserve it" o "disco perdido" dos Subway Riders.
A década de 2000 foi marcada pelo aparecimento de projectos rock como os Toranja (pop/rock, Lisboa), Wraygunn (blues-rock, Coimbra) e Legendary Tiger Man (projecto a solo do vocalista e guitarrista Paulo Furtado), bem como bandas pop/rock influenciadas pela electrónica(Micro Audio Waves e Mesa). Os Clã, atingiram o seu apogeu comercial nesta altura. O período mais recente (década de 2010) incluiu propostas de vários subgéneros: pop/rock influenciado por música tradicional (Amor Electro e Diabo na Cruz), rock alternativo e indie (Paus, peixe : avião, Cinemuerte, Linda Martini, Capitão Fausto), rock psicadélico / stoner (The Quartet of Woah! Miss Lava), garage punk (Parkinsons, The Dirty Coal Train, The Act-Ups, Jack Shits, The Brooms, Fast Eddie Nelson, Murdering Tripping Blues) e metal (The Temple, TwentyInchBurial, Kandia, Meneater,Noidz).

Um comentário:

  1. Rock (ou roque) é um termo abrangente que define um gênero musical de música popular que se desenvolveu durante e após a década de 1950. Suas raízes se encontram no rock and roll e no rockabilly que emergiram e se definiram nos Estados Unidos no final dos anos quarenta e início dos cinquenta e que, por sua vez, evoluíram do blues, da música country e do rhythm and blues. Outras influências musicais sobre o rock ainda incluem o folk, o jazz e a música clássica. Todas estas influências foram combinadas em uma estrutura musical simples baseada no blues que era "rápida, dançável e pegajosa".
    No final das década de 1960 e início dos anos setenta, o rock desenvolveu diferentes subgêneros. Quando foi misturado com a folk music ou com o blues ou com o jazz, nasceram o folk rock, o blues-rock e o jazz-rock, respectivamente. Na década de 1970, o rock incorporou influências de gêneros como a soul music, o funk e de diversos ritmos de países latino-americanos. Ainda naquela década, o rock gerou uma série de outros subgêneros, tais como o soft rock, o glam rock, o heavy metal, o hard rock, o rock progressivo e o punk rock. Já nos anos oitenta, os subgêneros que surgiram foram a new wave, o punk hardcore e rock alternativo. E, na década de 1990, os subgêneros criados foram o grunge, o britpop, o indie rock e o nu metal.
    O som do rock, muitas vezes, gira em torno da guitarra elétrica ou do violão e utiliza um forte backbeat (contratempo) estabelecido pelo ritmo do baixo elétrico, da bateria, do teclado, e outros instrumentos como órgão, piano, ou, desde a década de 1970, sintetizadores digitais. Junto com a guitarra ou teclado, o saxofone e a gaita, são por vezes utilizados como instrumentos solo. Em sua "forma pura", o rock "tem três acordes, um forte e insistente contratempo e uma melodia cativante".
    A maioria dos grupos de rock é constituída por um vocalista, um guitarrista, um baixista e um baterista, formando um quarteto. Alguns grupos omitem uma ou mais destas funções e/ou utilizam um vocalista que toca um instrumento enquanto canta, às vezes formando um trio ou duo; outros ainda adicionam outros músicos, como um ou dois guitarristas e/ou tecladista. Mais raramente, os grupos também utilizam saxofonistas ou trompetistas e até instrumentos como violinos com cordas ou violoncelos.

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